Gota
O histórico
A gota é uma das doenças mais antigas da humanidade, sendo que seus primeiros relatos datam de 2640 A.C., descrita pelos egípcios. Posteriormente, Hipócrates estudou a doença e detalhou-a em seus trabalhos.
O nome gota origina-se do latim ‘gutta’ e refere-se à crença medieval de que a doença seria causada por gotas de veneno sendo lentamente derramadas nas articulações.
A gota era conhecida no passado como doença dos reis, já que acometia indíviduos abastados, que tinham acesso à uma alimentação farta e bebidas alcóolicas.
A gota é uma das doenças mais antigas da humanidade, sendo que seus primeiros relatos datam de 2640 A.C., descrita pelos egípcios. Posteriormente, Hipócrates estudou a doença e detalhou-a em seus trabalhos.
O nome gota origina-se do latim ‘gutta’ e refere-se à crença medieval de que a doença seria causada por gotas de veneno sendo lentamente derramadas nas articulações.
A gota era conhecida no passado como doença dos reis, já que acometia indíviduos abastados, que tinham acesso à uma alimentação farta e bebidas alcóolicas.
A doença
Caracteriza-se por crises de dor e inflamação nas articulações, inicialmente acometendo os pés, preferencialmente o primeiro dedo. Posteriormente, outras articulações como joelhos, tornozelos, cotovelos e punhos são acometidos. Sem tratamento, as crises tornam-se cada vez mais frequentes e com maior duração.
A gota é causada pelo acúmulo de ácido úrico no organismo, que precipita em tecidos articulares e periarticulares formando "cristais de ácido úrico".
Esses cristais são os responsáveis pela inflamação nas articulações. Em alguns casos, a formação de cristais é tão intensa, que há o surgimento de tofos. Nesse estágio, a doença é denominada gota tofácea crônica e as deformidades podem aparecer.
A incidência da gota duplicou nos últimos 20 anos provavelmente devido às mudanças dietéticas e aumento da obesidade.
Os homens são mais afetados pela gota (95% dos casos) entre 30-60 anos. As mulheres podem apresentar a doença após a menopausa.
As causas
A gota é um distúrbio metabólico, com um forte componente genético. Os principais fatores relacionados à doença são: dieta rica em purinas, obesidade, alcoolismo, hipertensão arterial sistêmica, psoríase, insuficiência renal, leucemias, linfomas e medicamentos como: diuréticos, ácido acetilsalicílico em baixas doses, ciclosporina, etambutol, ácido nicotínico, pirazinamida, l-dopa.
Caracteriza-se por crises de dor e inflamação nas articulações, inicialmente acometendo os pés, preferencialmente o primeiro dedo. Posteriormente, outras articulações como joelhos, tornozelos, cotovelos e punhos são acometidos. Sem tratamento, as crises tornam-se cada vez mais frequentes e com maior duração.
A gota é causada pelo acúmulo de ácido úrico no organismo, que precipita em tecidos articulares e periarticulares formando "cristais de ácido úrico".
Esses cristais são os responsáveis pela inflamação nas articulações. Em alguns casos, a formação de cristais é tão intensa, que há o surgimento de tofos. Nesse estágio, a doença é denominada gota tofácea crônica e as deformidades podem aparecer.
A incidência da gota duplicou nos últimos 20 anos provavelmente devido às mudanças dietéticas e aumento da obesidade.
Os homens são mais afetados pela gota (95% dos casos) entre 30-60 anos. As mulheres podem apresentar a doença após a menopausa.
As causas
A gota é um distúrbio metabólico, com um forte componente genético. Os principais fatores relacionados à doença são: dieta rica em purinas, obesidade, alcoolismo, hipertensão arterial sistêmica, psoríase, insuficiência renal, leucemias, linfomas e medicamentos como: diuréticos, ácido acetilsalicílico em baixas doses, ciclosporina, etambutol, ácido nicotínico, pirazinamida, l-dopa.
O diagnóstico
O diagnóstico é baseado na história clínica, exame físico e alguns exames como dosagem de ácido úrico no sangue, uricosúria de 24h – para avaliar a taxa de excreção do ácido úrico.
A pesquisa de cristais de monourato de sódio no líquido sinovial de articulações inflamadas é recomendada pela alta especificidade para o diagnóstico.
O tratamento
Os principais objetivos do tratamento são alívio da crise aguda, profilaxia de novas crises e redução do ácido úrico.
Na crise aguda, são usados antiinflamatórios, corticóides ou colchicina.
Para a redução do ácido úrico a medicação mais utilizada é o alopurinol.
Entretanto as medidas não-farmacológicas como perda de peso, controle das comorbidades, redução da ingesta de álcool e dieta pobre em purinas são fundamentais para o sucesso do tratamento.
Referências
O diagnóstico é baseado na história clínica, exame físico e alguns exames como dosagem de ácido úrico no sangue, uricosúria de 24h – para avaliar a taxa de excreção do ácido úrico.
A pesquisa de cristais de monourato de sódio no líquido sinovial de articulações inflamadas é recomendada pela alta especificidade para o diagnóstico.
O tratamento
Os principais objetivos do tratamento são alívio da crise aguda, profilaxia de novas crises e redução do ácido úrico.
Na crise aguda, são usados antiinflamatórios, corticóides ou colchicina.
Para a redução do ácido úrico a medicação mais utilizada é o alopurinol.
Entretanto as medidas não-farmacológicas como perda de peso, controle das comorbidades, redução da ingesta de álcool e dieta pobre em purinas são fundamentais para o sucesso do tratamento.
Referências
- Nuki G, Simkin Pa – A Concise History Of Gout And Hyperuricemia And Their Treatment – Arthritis Res Ther. 2006; 8:SCarvalho Ma, Lanna Ccd,
- Bértolo Mb – Reumatologia Diagnóstico E Tratamento- 3º Ed. 2008 – Ed. Guanabara Koogan
- Hochberg Mc, Silman Aj, Smolen Js, Weinblatt Me, Weisman Mh – Rheumatology – 2008