Síndrome do Anticorpo Antifosfolípede (SAAF)
A história
A síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAAF) foi descrita em 1983 por Graham Hughes, médico inglês. Entretanto, já existiam relatos desde 1853 de pacientes com lúpus que desenvolveram acidentes vasculares cerebrais , feitos por William Osler.
A doença
A SAAF é uma doença autoimune caracterizada pela presença de tromboses venosas e arteriais ( AVC, infarto do miocárdio, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, etc), morbidade gestacional ( abortos espontâneos, prematuridade, natimortos, trombose placentária) associada à presença no sangue de anticorpos antifosfolípides ( anticardiolipina IgG/igM, anticoagulante lúpico e antibeta2 glicoproteína). Outros sintomas podem ser encontrados: enxaqueca, livedo reticular, coréia, perda de memória, hipotensão ortostática.
O diagnóstico
Para se fazer o diagnóstico de SAAF é necessário pelo menos um critério clínico e laboratorial. Veja o quadro abaixo:
A síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAAF) foi descrita em 1983 por Graham Hughes, médico inglês. Entretanto, já existiam relatos desde 1853 de pacientes com lúpus que desenvolveram acidentes vasculares cerebrais , feitos por William Osler.
A doença
A SAAF é uma doença autoimune caracterizada pela presença de tromboses venosas e arteriais ( AVC, infarto do miocárdio, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, etc), morbidade gestacional ( abortos espontâneos, prematuridade, natimortos, trombose placentária) associada à presença no sangue de anticorpos antifosfolípides ( anticardiolipina IgG/igM, anticoagulante lúpico e antibeta2 glicoproteína). Outros sintomas podem ser encontrados: enxaqueca, livedo reticular, coréia, perda de memória, hipotensão ortostática.
O diagnóstico
Para se fazer o diagnóstico de SAAF é necessário pelo menos um critério clínico e laboratorial. Veja o quadro abaixo:
O tratamento
O tratamento consiste de aspirina, anticoagulantes orais ( warfarina), heparina e em alguns casos, hidroxicloroquina ou corticóides. Cada caso deve ser analisado individualmente, mas o tratamento do SAAF é de suma importância pois reduz a incidência de sequelas.
Referências
-www.uptodate.com/contents/diagnosis-of-the-antiphospholipid-syndrome
-Hughes, GV. Hughes syndrome/APS. 30 years on: what have we learnt? Lupus 2014,23:400
-Weissman, G. Queen Anne’s Lupus: phospholipids and the course of Empire. The FASEB Journal 2014, abril, vol 28
-Santos Mário Sérgio Ferreira et al . Síndrome antifosfolípide: uma causa de neuropatia periférica?. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 47, n. 4, p. 281-285, Aug. 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042007000400007&lng=en&nrm=iso>. access on 16 Aug. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042007000400007
O tratamento consiste de aspirina, anticoagulantes orais ( warfarina), heparina e em alguns casos, hidroxicloroquina ou corticóides. Cada caso deve ser analisado individualmente, mas o tratamento do SAAF é de suma importância pois reduz a incidência de sequelas.
Referências
-www.uptodate.com/contents/diagnosis-of-the-antiphospholipid-syndrome
-Hughes, GV. Hughes syndrome/APS. 30 years on: what have we learnt? Lupus 2014,23:400
-Weissman, G. Queen Anne’s Lupus: phospholipids and the course of Empire. The FASEB Journal 2014, abril, vol 28
-Santos Mário Sérgio Ferreira et al . Síndrome antifosfolípide: uma causa de neuropatia periférica?. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 47, n. 4, p. 281-285, Aug. 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482-50042007000400007&lng=en&nrm=iso>. access on 16 Aug. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042007000400007