Síndrome do Túnel do Carpo
A doença
A síndrome do túnel do carpo é uma das neuropatias periféricas mais comuns (corresponde a 90% das neuropatias por compressão). Foi descrita na década de 50 por Phallen. Afeta principalmente mulheres de meia idade. Embora sua fisiopatologia seja incerta, sua incidência é maior em algumas profissões. Ainda assim, a sua forma ocupacional é incomum e é essencial descartar outras causas. As profissões de alto risco são aquelas expostas a altas pressões, força, trabalho repetitivo ou que incluem ferramentas com vibração.
A causa
A síndrome do túnel do carpo ocorre quando há compressão do nervo mediano no nível do punho. Há duas variedades da doença: aguda e crônica. A forma aguda é incomum e ocorre devido a um rápido e sustentado aumento da pressão dentro do túnel carpal. Isso ocorre, por exemplo, em fraturas de punho. Outras causas são queimaduras, doenças da coagulação ou infecções locais. A forma crônica é bem mais comum podendo durar por meses ou mesmo anos. Suas causas são listadas a seguir:
A síndrome do túnel do carpo é uma das neuropatias periféricas mais comuns (corresponde a 90% das neuropatias por compressão). Foi descrita na década de 50 por Phallen. Afeta principalmente mulheres de meia idade. Embora sua fisiopatologia seja incerta, sua incidência é maior em algumas profissões. Ainda assim, a sua forma ocupacional é incomum e é essencial descartar outras causas. As profissões de alto risco são aquelas expostas a altas pressões, força, trabalho repetitivo ou que incluem ferramentas com vibração.
A causa
A síndrome do túnel do carpo ocorre quando há compressão do nervo mediano no nível do punho. Há duas variedades da doença: aguda e crônica. A forma aguda é incomum e ocorre devido a um rápido e sustentado aumento da pressão dentro do túnel carpal. Isso ocorre, por exemplo, em fraturas de punho. Outras causas são queimaduras, doenças da coagulação ou infecções locais. A forma crônica é bem mais comum podendo durar por meses ou mesmo anos. Suas causas são listadas a seguir:
O quadro clínico
Os sintomas clássicos são dor noturna associada a formigamento e dormência na distribuição do nervo mediano (ver figura). A dor também pode ser descrita como em queimação. São envolvidos classicamente o polegar, indicador e mediano. Costuma ser pior durante a noite e melhorar com o chacoalhar das mãos. Alguns pacientes podem relatar irradiação da dor para antebraço e cotovelo. Os quadros mais graves podem evolui com perda muscular (musculatura tenar) e dificuldade de executar o movimento de pinça e preensão de objetos. |
No exame físico, os mais utilizados são o teste de Phallen e o sinal de Tinel. O primeiro foi desenvolvido em 1957 e aplica o princípio que a flexão do punho provoca compressão do nervo mediano, reproduzindo os sintomas da síndrome. O segundo consiste na percussão do nervo, também produzindo parestesia e dormência.
Os exames complementares A eletromiografia é o exame mais eficiente (padrão ouro) para o diagnóstico da doença. A ultrassonografia e a ressonância magnética do punho podem indicar compressão e espessamento do nervo mediano. |
O tratamento
O tratamento não cirúrgico é eficaz em pacientes com síndrome leve ou moderada. O uso de talas, anti-inflamatórios, fisioterapia podem ser aplicados em pacientes que não tenham fraqueza muscular ou atrofia.
Em casos selecionados, a infiltração com corticoides é uma alternativa. Os sintomas podem piorar imediatamente após a infiltração mas produzem em seguida alívio da dor em 70% dos pacientes.
Os casos mais graves requerem tratamento cirúrgico, com objetivo de reduzir a pressão dentro do túnel do carpo.
O tratamento não cirúrgico é eficaz em pacientes com síndrome leve ou moderada. O uso de talas, anti-inflamatórios, fisioterapia podem ser aplicados em pacientes que não tenham fraqueza muscular ou atrofia.
Em casos selecionados, a infiltração com corticoides é uma alternativa. Os sintomas podem piorar imediatamente após a infiltração mas produzem em seguida alívio da dor em 70% dos pacientes.
Os casos mais graves requerem tratamento cirúrgico, com objetivo de reduzir a pressão dentro do túnel do carpo.
Referência
- Somaiah Aroori, Roy AJ Spence .Carpal tunnel syndrome. Ulster Med J 2008; 77 (1) 6-17