27/10/2015 0 Comments Corticoides e artrite reumatoideOs corticoides são drogas com reconhecida eficácia antiinflamatória. Tem sido usados há 65 anos, com atuação na progressão de doença. Essa classe de drogas é um dos eixos do tratamento dessa doença, uma vez que são drogas de baixo custo capazes de exercer atividade antinflamatória e imunossupressão, quando necessário. Quando usado em doses entre 7,5 e 10 mg ao dia, grande parte dos efeitos pode ser manejado. O seu uso é capaz de trazer riscos conhecidos como ganho de peso, osteoporose ou glaucoma. Por isso seu uso deve ser ter indicação precisa. Novas formulações estão em desenvolvimento, como forma de minimizar os efeitos colaterais, como a prednisona de liberação prolongada. Essa droga, pareceu superior à prednisona convencional na redução de rigidez matinal e fadiga em pacientes com artrite reumatoide. A ocorrência de eventos adversos foi semelhante. Referências Bijlsma, J.W.; Jacobs, J.W.; Buttgereit, F. Glucocorticoids in the treatment of rheumatoid arthritis. Clinical and Experimental Rheumatology. Vol. 33 Nr. 4 Suppl 92 Página: 34 - 6 (2015) Buttgereit, F.; Spies, C.M.; Bijlsma, J.W. Novel glucocorticoids: where are we now and where do we want to go? Clinical and Experimental Rheumatology. Vol. 33 Nr. 4 Suppl 92 Página: 29 - 33 (2015)
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A Fibromialgia é uma doença crônica, de difícil tratamento, que causa dor difusa, muitas vezes em todo o corpo associado a distúrbios do sono e alterações do humor.
O tratamento medicamentoso é frequentemente insuficiente para controlar a dor e possui alguns efeitos colaterais indesejáveis como sonolência, ganho de peso e déficit de memoria. Na fibromialgia, algum tempo, já se reconhece a importância da atividade física para melhorar a qualidade de vida, com redução de dor e fadiga. Mas e as terapias alternativas, será que funcionam? É essa pergunta que um grupo de pesquisadores alemães tentou responder. Eles analisaram cerca de 5489 estudos científicos sobre o tema. Apesar de a maioria desses estudos serem de baixa qualidade técnica, verificou-se que práticas de exercícios como tai chi chuan, yoga e qigong apresentaram evidências cientificas de controle de sintomas como dor, ansiedade e depressão. Em relação a acupuntura, há bons estudos que mostram alivio dos sintomas e outros estudos com evidencia negativa, ou seja, sem melhora do quadro. Os resultados foram inconclusivos para homeopatia e fitoterapia. A quiropraxia e a massagem náo mostraram resultados favoráveis, porém há escassez de trabalhos nestas áreas. Por outro lado técnicas como meditação, hipnose e redução de estresse apresentaram respostas significativas para controle da dor a curto prazo. Essa é uma boa noticia para os portadores de fibromialgia. Referência Lauche R et al. Evidence-based complementary and alternative medicine , 2015 doi 10.1155/2015/610615 13/10/2015 0 Comments Obesidade e dor crônica A obesidade está relacionada a quadros de dor crônica, segundo o estudo publicado no Journal of Pain Disease.
O artigo relata trabalhos previamente publicados em que a obesidade e dor estavam associadas: - a prevalência de dor lombar aumenta conforme o aumento do IMC. Menos de 3% das pessoas com IMC normal apresentam dor nas costas. Já entre os obesos, o número é de 7,7% e de 11,6% entre os obesos mórbidos. - é bem estabelecido que a obesidade está relacionada com a presença, progressão e gravidade de osteartrite. - o autor cita um trabalho de Neummann em que do total de 550 mulheres com fibromialgia, 28% tinham sobrepeso e 45% eram obesas. Dentre os mecanismos que podem explicar essas associações está a sobrecarga mecânica. Os distúrbios do sono, depressão, estilo de vida sedentário, mais prevalentes nos obesos, também podem influenciar na intensidade da dor. Referência Okifuji A, , Hare BD. The association between chronic pain and obesity.J Pain Res. 2015 Jul 14;8:399-408. doi: 10.2147/JPR.S55598. eCollection 2015. 1/10/2015 0 Comments 5 dicas pra dormir melhorTalvez você nunca tenha ouvido falar sobre higiene do sono, mas ela pode ser muito importante pra uma boa noite. A higiene do sono nada mais é do que a manutenção de hábitos que podem melhorar o seu sono. Seguem alguns hábitos preciosos para um bom descanso.
1- Dormir e acordar sempre no mesmo horário. A rotina favorece o seu ritmo de sono. 2- Evitar estimulantes próximo ao horário de dormir. Isso inclui cafeína, nicotina ou álcool por exemplo. Embora o álcool provoque uma sonolência inicial, ele prejudica a qualidade de sono. O uso de aparelhos que emitem luz, como aparelhos de TV, tablets e computadores, também podem agir como estimulantes. 3- Praticar atividades físicas regularmente. Os exercícios são capazes de melhorar a qualidade do sono. Entretanto, a prática de exercícios intensos próximo a hora de dormir, podem levar a insônia inicial. 4- A cama é para dormir! Usar a cama para ver televisão, ler, falar ao telefone entre outras atividades é prejudicial ao sono. É importante associar esse espaço à hora de dormir. 5 – Não leve seus problemas para a cama! Evite situações de estresse próximo ao horário de dormir. Referência https://sleepfoundation.org/ask-the-expert/sleep-hygiene |
Reumart ReumatologiaTextos escritos por reumatologistas com título de especialização pelo MEC e pela Sociedade Brasileira de Reumatologia Arquivos
September 2020
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