8/3/2018 0 Comments Lúpus e estressePor Dra Ana Cristina A relação entre o lúpus e o estresse tem sido estudada há muitas décadas. Um trabalho recente demonstrou uma associação mais objetiva. Foi observado que pacientes com estresse pós traumático tem o seu risco de adquirir lúpus quase 3 vezes maior do que aqueles que não passaram por situação semelhante. Tendo em vista que os achados foram encontrados em população branca, de alta renda e escolaridade, os dados não podem ser extrapolados para todas as populações. Cabe ainda salientar que o risco de lúpus é baixo, mesmo em pacientes submetidos a trauma. Referência Roberts,A.L. et al. Association of trauma and posttraumatic stress disorder with incidente systemic lúpus erythematosus in a longitudinal cohort of women. Arthritis Rheumatol. 69.2162-2169 (2017)
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22/1/2018 0 Comments Lúpus e tabagismoPor Dra Ana Cristina Estudo publicado em 2018, no prestigiado Annals of Rheumatology, avaliou a relação entre o tabagismo e lúpus. Após avaliar 286 casos de lúpus, os pesquisadores concluíram que há forte associação entre o tabagismo (maior que 10 maços.ano) e a positividade do anti-DNA. Este anticorpo é associado a atividade de doença. Referência Barbhaiya M, Tedeschi SK, Lu B, et al Cigarette smoking and the risk of systemic lupus erythematosus, overall and by anti-double stranded DNA antibody subtype, in the Nurses’ Health Study cohorts Annals of the Rheumatic Diseases 2018;77:196-202. 2/3/2017 4 Comments E essa manchinha?Algumas doenças reumáticas podem se manifestar com alterações na pele. Por isso, manchas cutâneas, quando associadas com dor articular, merecem a atenção do reumatologista. Rash malar – manchas avermelhadas na região das bochechas, muitas vezes associadas à fotossensibilidade. Podem estar associadas ao lúpus eritematoso sistêmico. Heliotropo – coloração violácea em pálpebras. Quando acompanhada de fraqueza muscular, pode ser sugestiva de dermatomiosite. Esclerodermia – consiste no enrijecimento progressivo da pele, muitas vezes causando dificuldade de mobilização das articulações. Associada à esclerose sistêmica. Fenômeno de Raynaud – causado pela hiperatividade vascular. A pele da ponta dos dedos assume aspecto pálido, que varia para arroxeado e avermelhado posteriormente. Pode ser associado à diversas doenças reumáticas tais como esclerose sistêmica, artrite reumatoide ou lúpus eritematoso sistêmico. Placas psoriáticas – a psoríase é uma doença que cursa com placas avermelhadas em pele. Em alguns casos, também pode haver inflamação nas articulações. Tal inflamação pode ser de caráter erosivo, levando a deformidades e deficiências. Pitting – lesões em forma de pontos nas unhas. São lesões típicas de psoríase. Referências
1 - Valdez MA, Isamah N2, Northway RM Dermatologic Manifestations of Systemic Diseases. Prim Care. 2015 Dec;42(4):607-30. doi: 10.1016/j.pop.2015.08.003. Epub 2015 Oct 23. 2.Schons KR, Knob CF, Murussi N et al . Nail psoriasis: a review of the literature.An Bras Dermatol. 2014 Mar-Apr;89(2):312-7. .,3.Helliwell PS, Ruderman EM Natural History, Prognosis, and Socioeconomic Aspects of Psoriatic Arthritis. Rheum Dis Clin North Am. 2015 Nov;41(4):581-91. doi: 10.1016/j.rdc.2015.07.004. Epub 2015 Aug 24. 4.http://www.atlasdermatologico.com.br/disease.jsf?diseaseId=266 5.http://www.atlasdermatologico.com.br/disease.jsf?diseaseId=395 3/5/2016 0 Comments Vitamina D e LúpusMuito se tem estudado sobre a relação entre a vitamina D e o sistema imunológico, entretanto ainda é um enigma a ação da vitamina D sobre o sistema imune. Sabe-se que a vitamina D age como hormônio com várias ações além do fortalecimento ósseo. Um estudo do Hospital das Clinicas da USP , randomizado, duplo –cego, analisou os níveis de vitamina D e comparou com atividade de doença e fadiga de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (quando a doença se inicia antes dos 16 anos). Os resultados mostraram uma alta prevalência de insuficiência de vitamina D (95%) nos pacientes lúpicos. A suplementação foi realizada com colecalciferol 50000 ui semanais e comparado com um grupo em uso de placebo. Houve melhora dos questionários sobre fadiga e atividade de doença no grupo que recebeu a suplementação de vitamina D. Esse estudo parece indicar que a suplementação de vitamina D em casos de deficiência pode ser benéfica para os portadores de lúpus eritematoso sistêmico. para saber mais: - Vitamin D supplementation in Adolescents and Young Adults with juvenile systemic Lupus Erythematosus for improvement in Disease Activity and Fatigue Scores: a Randomized, Double-blind, placebo controlled trial. Lima GL, Paupitx J e colaboradores. Arthritis Care Res 2016; 68(1):91-8 |
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September 2020
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