A osteoporose é um problema de saúde pública que afeta grande parte da população, principalmente mulheres que chegaram à menopausa. As fraturas de quadril carregam um risco de 20% de mortalidade além de causar longos períodos de imobilização e hospitalização.
A prevenção deve começar cedo, pois quanto maior o pico de massa óssea do organismo, menor a chance de osteoporose. O pico de massa óssea funciona como uma poupança de osso para ser usada no futuro. E essa poupança deve começar ainda dentro do útero. Vários fatores genéticos e ambientais estão envolvidos na formação óssea. Um bom aporte de cálcio e vitamina D é essencial para ossos fortes. Mas hoje se sabe que uma ingesta adequada de proteínas também é um importante aliado na luta contra a osteoporose. A suplementação protéica foi estudada em crianças e adolescentes, na dose de 2g/kg/dia e houve influencia positiva no crescimento e no pico de massa óssea. Estudos observacionais mostram que crianças que náo ingerem leite ou derivados tem estatura menor e menor pico de massa óssea comparados com aqueles que tomam leite ou derivados diariamente. 1 litro de leite além de ser rico em cálcio e fósforo ainda fornece 30-35g de proteína. As proteínas ajudam a aumentar a massa e a força muscular, a evitar quedas. As proteínas também atuam na formação do osso por regularem vias de anabolismo do osso como IGF1 e GH( hormônio do crescimento). Portanto, recomenda-se a ingesta diária de 1000mg de cálcio, 800ui de vitamina d e 1g/kg de proteína. Referências -http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/078.pdf - Best Practice & Research Clinical Endocrinology & Metabolism Vol. 22, No. 5, pp. 813–829, 2008
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24/9/2015 0 Comments Rir é o melhor remédio A ciência comprovou que rir é mesmo o melhor remédio, até mesmo para pacientes paliativos, caso em que a medicina nao pode oferecer uma cura ou melhora do estado de saúde dos pacientes.
Foi o que demonstrou um estudo canadense que avaliou o humor na relação de médicos e enfermeiros com pacientes terminais. 77% dos entrevistados considerou o bom humor dos profissionais de saúde importante durante o processo de doença. As risadas e gargalhadas ajudam a lidar com questões difíceis como a morte além de fortalecer relacionamentos e a confiança nos profissionais de saúde. JOURNAL OF PALLIATIVE MEDICINE.Volume 17, Number 4, 2014 A revista Annals of Rheumatic Disease publicou, em sua última edição, novos critérios para o diagnóstico de gota. Os critérios anteriores, de 1977, permitiam a classificação da doença aguda, mas não era eficaz no período entre as crises. Os novos critérios levam em consideração: episódio prévio de artrite, presença de cristais de ácido úrico, localização da artrite, presença de tofos, concentração de ácido úrico no sangue e exames de imagem. O objetivo dos novos critérios é uniformizar a classificação dos pacientes, permitindo estudos mais padronizados entre si. Referência Tuhina Neogi et al. 2015 Gout classification criteria: an American College of Rheumatology/European League Against Rheumatism collaborative initiative. Ann Rheum Dis 2015;74:1789-1798 doi:10.1136/annrheumdis-2015-208237 1. Embora o recomendado para melhora do risco cardiovascular seja 150 minutos de atividade física de moderada a intensa, a atividade leve a moderada também parece ter benefício em maiores de 60 anos. Segundo o trabalho Even a low-dose of moderate-to-vigorous physical activity reduces mortality by 22% in adults aged ≥60 years: a systematic review and meta-analysis, a atividade física menos intensa reduziu em 22 % o risco de morte nesse grupo (maiores de 60 anos) 2. Os exercícios aeróbicos melhoram a memória e a função cognitiva. Há indícios que a sua prática podem retardar ou mesmo evitar a Doença de Alzheimer, segundo a revisão científica: Protective Effects of Physical Exercise in Alzheimer's Disease and Parkinson's Disease: A Narrative Review 3. A atividade física regular é capaz de diminuir ou mesmo eliminar a dor crônica porque aumenta a produção de opioides naturais (Physical exercise as non-pharmacological treatment of chronic pain: Why and when + Exercise therapy for chronic pain) 4. Os exercícios são capazes de reduzir os quadros de fadiga crônica, segundo revisão Cochrane de 2015: Exercise therapy for chronic fatigue syndrome 5. Ansiedade, depressào, insomnia… Todos podem ser tratados com a prática de atividade física (Effects of exercise on anxiety and depression disorders: review of meta- analyses and neurobiological mechanisms) Baseando-se em dados de registro, pesquisadores da Noruega avaliaram a ocorrência de parto prematuro em pacientes com artrite reumatoide.
Foram estudados dados do Registro de Nascimentos Norueguês do período de dezembro de 1998 a dezembro de 2009. Os pesquisadores descobriram que portadoras de artrite reumatoide dessa amostra (1578 mulheres) tiveram mais abortos espontâneos do que as mulheres saudáveis (411.130 mulheres). Para abortos precoces (menos de 12 semanas), 26,2% versus 21,6%, diferença estatisticamente significante. O risco relativo para aborto precoce e tardio (12-22 semanas) é maior naquelas com a doença. Já o risco de parto prematuro foi semelhante entre os grupos. Referência Wallenius, M. et al. Miscarriage and Stillbirth in Women with Rheumatoid Arthritis. The Journal of Rheumatology 2015; 42:9 Um estudo recente sugere que a queda de cabelos pode ser um efeito adverso do uso de medicamentos biológicos do tipo anti-TNF( adalimumabe, etanercepte, infliximabe e certolizumabe). Esses medicamentos sāo usados para tratar várias doenças como artrite reumatoide, espondilite anquilosante, doença de Crohn, entre outras. A queda dos fios ocorre em média após 11meses do uso e na maioria das vezes melhora com a suspensão da medicação. A boa notícia é que um efeito raro, ocorrendo em cerca de 5% dos usuários.
Referência Rheumatology 2014;53:1465_1469 doi:10.1093/rheumatology/keu145 O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença em que autoanticorpos são produzidos , causando danos em vários órgãos.
Já se sabe que o tabagismo aumenta a chance de desenvolver o lúpus, uma vez que aumenta a produção desses autoanticorpos, em especial um anticorpo chamado anti-DNA. Um estudo publicado no importante periódico Annals of Rheumatic Diseases, estabeleceu uma possível associação entre os anticorpos antifosfolípedes e o hábito de fumar. Esses, quando presentes, podem aumentar a ocorrência de trombose, incluindo quadros como AVC e infarto. Após pesquisar os hábitos e os anticorpos de 367 portadores de lúpus, os pesquisadores concluíram que há aumento dos anticorpos antifosfolípedes em fumantes e ex-fumantes, quando comparados àqueles que nunca fumaram. Referências Gustafsson JT, et al. Cigarette smoking, antiphospholipid antibodies and vascular events in Systemic Lupus Erythematosus. Ann Rheum Dis 2015;74:1537–1543. doi:10.1136/annrheumdis-2013-205159 |
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September 2020
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