1. Embora o recomendado para melhora do risco cardiovascular seja 150 minutos de atividade física de moderada a intensa, a atividade leve a moderada também parece ter benefício em maiores de 60 anos. Segundo o trabalho Even a low-dose of moderate-to-vigorous physical activity reduces mortality by 22% in adults aged ≥60 years: a systematic review and meta-analysis, a atividade física menos intensa reduziu em 22 % o risco de morte nesse grupo (maiores de 60 anos) 2. Os exercícios aeróbicos melhoram a memória e a função cognitiva. Há indícios que a sua prática podem retardar ou mesmo evitar a Doença de Alzheimer, segundo a revisão científica: Protective Effects of Physical Exercise in Alzheimer's Disease and Parkinson's Disease: A Narrative Review 3. A atividade física regular é capaz de diminuir ou mesmo eliminar a dor crônica porque aumenta a produção de opioides naturais (Physical exercise as non-pharmacological treatment of chronic pain: Why and when + Exercise therapy for chronic pain) 4. Os exercícios são capazes de reduzir os quadros de fadiga crônica, segundo revisão Cochrane de 2015: Exercise therapy for chronic fatigue syndrome 5. Ansiedade, depressào, insomnia… Todos podem ser tratados com a prática de atividade física (Effects of exercise on anxiety and depression disorders: review of meta- analyses and neurobiological mechanisms)
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Baseando-se em dados de registro, pesquisadores da Noruega avaliaram a ocorrência de parto prematuro em pacientes com artrite reumatoide.
Foram estudados dados do Registro de Nascimentos Norueguês do período de dezembro de 1998 a dezembro de 2009. Os pesquisadores descobriram que portadoras de artrite reumatoide dessa amostra (1578 mulheres) tiveram mais abortos espontâneos do que as mulheres saudáveis (411.130 mulheres). Para abortos precoces (menos de 12 semanas), 26,2% versus 21,6%, diferença estatisticamente significante. O risco relativo para aborto precoce e tardio (12-22 semanas) é maior naquelas com a doença. Já o risco de parto prematuro foi semelhante entre os grupos. Referência Wallenius, M. et al. Miscarriage and Stillbirth in Women with Rheumatoid Arthritis. The Journal of Rheumatology 2015; 42:9 Um estudo recente sugere que a queda de cabelos pode ser um efeito adverso do uso de medicamentos biológicos do tipo anti-TNF( adalimumabe, etanercepte, infliximabe e certolizumabe). Esses medicamentos sāo usados para tratar várias doenças como artrite reumatoide, espondilite anquilosante, doença de Crohn, entre outras. A queda dos fios ocorre em média após 11meses do uso e na maioria das vezes melhora com a suspensão da medicação. A boa notícia é que um efeito raro, ocorrendo em cerca de 5% dos usuários.
Referência Rheumatology 2014;53:1465_1469 doi:10.1093/rheumatology/keu145 O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença em que autoanticorpos são produzidos , causando danos em vários órgãos.
Já se sabe que o tabagismo aumenta a chance de desenvolver o lúpus, uma vez que aumenta a produção desses autoanticorpos, em especial um anticorpo chamado anti-DNA. Um estudo publicado no importante periódico Annals of Rheumatic Diseases, estabeleceu uma possível associação entre os anticorpos antifosfolípedes e o hábito de fumar. Esses, quando presentes, podem aumentar a ocorrência de trombose, incluindo quadros como AVC e infarto. Após pesquisar os hábitos e os anticorpos de 367 portadores de lúpus, os pesquisadores concluíram que há aumento dos anticorpos antifosfolípedes em fumantes e ex-fumantes, quando comparados àqueles que nunca fumaram. Referências Gustafsson JT, et al. Cigarette smoking, antiphospholipid antibodies and vascular events in Systemic Lupus Erythematosus. Ann Rheum Dis 2015;74:1537–1543. doi:10.1136/annrheumdis-2013-205159 30/8/2015 0 Comments Vitamina C e OsteoporoseEstudo publicado na edição de setembro da revista Osteoporosis International relacionou o consumo de vitamina C à proteção óssea. Foram avaliadas 1196 mulheres com idades superiores a 50 anos e na pós-menopausa. Elas foram divididas em grupos, de acordo com o consumo diário de vitamina C. O que se observou foi que o consumo diário de vitamina C era menor para as mulheres com osteoporose. Os autores também avaliaram a relação entre as vitaminas C e D com a osteoporose e concluíram que, em pacientes com vitamina D menor do que 50 nmol/L, a vitamina C confere proteção à massa óssea. Referência Kim, Y.A et al. Favorable effect of dietary vitamin C on bone mineral density in postmenopausal women (KNHANES IV, 2009): discrepancies regarding skeletal sites, age, and vitamin D status. Osteoporosis International. September 2015, Volume 26, Issue 9, pp 2329-2337 |
Reumart ReumatologiaTextos escritos por reumatologistas com título de especialização pelo MEC e pela Sociedade Brasileira de Reumatologia Arquivos
September 2020
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